©Joana Linda
Chego sempre atrasada aos funerais importantes
Este espetáculo explora a narrativa e iconografia do herói solitário, aquele que está sempre preparado para tudo e que se aventura no desconhecido. De que modo este mito está embutido no mantra neoliberal do sujeito como projeto de si próprio, na viagem transcendente da auto-optimização? Como é que esta narrativa tem afetado o modo como eu – e talvez nós – temos vivido o amor, a vida e a morte?
Esta performance traz o conceito de portal - o espaço limiar onde a aventura começa – para o campo do corpo. Proponho a pele como a primeira experiência de fronteira e, portanto, a primeira experiência de política, para desenvolver uma reflexão sobre tudo o que existe de desconhecido quando tocamos e somos tocados. O público é envolvido num espaço táctil, um mundo de forças desconhecidas, mas estranhamente íntimas, que o convidam a presenciar o movimento do espaço limiar onde os corpos se encontram.
O projeto Chego sempre atrasada aos funerais importantes é uma investigação sobre a narrativa do herói solitário na aventura do amor, que deu origem a três trabalhos diferentes: o espetáculo Chego sempre atrasada aos funerais importantes (Teatro Maria Matos, Lisboa, 2018); o filme com o mesmo título (Festival Temps d’Images, Lisboa, 2017) e a performance-percurso Como se o meu amor fosse cego (Nave, Chile, 2017).
Apresentado no Teatro Maria Matos (Lisbon), em Janeiro de 2018.
Direção artística e criação: Catarina Vieira
Texto: Ursula Le Guin
Intérpretes: Catarina Vieira, Jonas Schnor, Marta Vieira, Patrícia Couveiro, Rita Machado e Tiago Vieira
Apoio dramatúrgico: Cédric Coomans and Jonas Schnor
Espaço sonoro: Molly Macleod
Cenário e figurinos: Tiago Pinhal Costa
Desenho de luz: Rui Monteiro
Operação de som: João Neves
Produção: Vertigo – Associação Cultural
Texto: Ursula Le Guin
Intérpretes: Catarina Vieira, Jonas Schnor, Marta Vieira, Patrícia Couveiro, Rita Machado e Tiago Vieira
Apoio dramatúrgico: Cédric Coomans and Jonas Schnor
Espaço sonoro: Molly Macleod
Cenário e figurinos: Tiago Pinhal Costa
Desenho de luz: Rui Monteiro
Operação de som: João Neves
Produção: Vertigo – Associação Cultural
Co-produção: Maria Matos Teatro Municipal, DAS Theatre | DAS Graduate School
Residências artísticas: mala voadora (Portugal), NAVE (Chile)
Apoio: Festival Temps d’Images/Duplacena, Polo Cultural | Gaivotas Boavista/CML
Financiamento: Fundação Calouste Gulbenkian (Bolsa de Especialização e Valorização Profissional em Artes no Estrangeiro)
Residências artísticas: mala voadora (Portugal), NAVE (Chile)
Apoio: Festival Temps d’Images/Duplacena, Polo Cultural | Gaivotas Boavista/CML
Financiamento: Fundação Calouste Gulbenkian (Bolsa de Especialização e Valorização Profissional em Artes no Estrangeiro)
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